sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Olhando para trás: 23 de Setembro de 2010

Às 8h da manhã o neurologista iria avaliar Ana Luiza e me entregar o Laudo de encaminhamento para o Hospital em São Paulo. Precisávamos deste documento para resolver duas coisas super importantes: viabilizar a autorização do Plano de Saúde para reservar o leito de UTI em SP e entregar o mesmo documento na SUSAM, conforme acertado no dia anterior, para as providências da liberação da UTI aérea.

Marcos chegou cedo ao hospital, deixou o carro no estacionamento e ficou aguardando para ir conosco até a SUSAM. Ele havia passado a noite em casa. Arrumou as malas, organizou a casa, separou documentos importantes.

Desde as 7h da manhã a dinda Milena já estava no Hospital para ficar com Ana Luiza enquanto resolvíamos todos os trâmites do avião.

Assim que o médico nos concedeu o Laudo, fomos até a SUSAM. Quem nos levou novamente foi o marido da Noemy. Eles ainda não sabiam, mas fariam parte de nossas orações eternamente. Uma família que não tínhamos muita intimidade, mas que fizeram todo o possível para nos ajudar. E ajudar quem a gente conhece e tem intimidade é uma coisa. Fazer o mesmo, por pessoas praticamente desconhecidas, é outra. Essa foi apenas uma, dentre as dezenas de lições que estamos tirando de toda esse drama.

Chegamos os três na SUSAM e explicamos a situação para duas pessoas que foram sensacionais desde o início. Nos atenderam de forma muito cortês e educada. Explicaram todos os procedimentos e disseram quais os documentos que precisariam ser viabilizados até o embarque. Disseram que, infelizmente, ela não poderia embarcar na data de hoje, pois o avião jato (que faz o percurso sem escalas) não estava em Manaus.

Eu comecei a chorar, imaginando mais um dia de desespero. Mais um dia com aquela bomba relógio na cabeça da minha filha... Voltei a explicar a situação dela. Disse que seria muito importante que ela embarcasse na data de hoje, pois estava estável e respirando ar ambiente (sem ajuda de aparelhos). Elas questionaram diversas vezes se ela realmente tinha possibilidades de viajar, pois na semana anterior, uma família, em circunstâncias semelhantes, “teimaram” em embarcar com o filho e, poucas horas do início do trajeto de Manaus para São Paulo, a criança teve uma parada cardiorrespiratória e tiveram que voltar urgente para Manaus. Ouvi tudo aquilo atentamente e só lembrava do que o Neurologista havia dito: “Ela pode ter uma parada cardiorrespiratória em pleno vôo”. Minhas mão gelaram.

Elas fizeram algumas ligações e conseguiram uma aeronave que viria de Goiânia-GO, buscá-la em Manaus. Partiríamos por volta das 18h. Novamente eu caí em prantos. Desta vez de gratidão, obviamente. Lembro que uma das senhoras, salvo engano, chamada Dona Marinete, assim que me dirigia a porta de saída, me abraçou e emocionada disse que tinha uma netinha da mesma idade e que ela tinha ficado muito sensibilizada. Pediu que tivéssemos forças, que enviássemos notícias de SP, mas que tudo daria certo. Chorando muito, agradeci o apoio e disse que nunca teria palavras suficientes para agradecer a agilidade e disponibilidade delas.

Marcos ficou particularmente preocupado com a “família da semana anterior”, que teve que voltar no meio do caminho pois a criança tinha se desestabilizado durante o voo. Por causa disso e temendo ter que retornar para Manaus caso acontecesse alguma coisa, ele entrou em contato com os parentes em BH (alguns médicos) e passou o laudo e imagens dos exames. No caso de um problema no ar, 2 hospitais de Belo Horizonte já estavam a par do caso da Ana Luiza e com condições de recebê-la. Belo Horizonte, mais perto que São Paulo, seria uma opção para pouso de emergência.

O marido da Noemy nos deixou no Hospital por volta das 11h da manhã. Precisávamos ficar prontos para viajar, pois teríamos muitas coisas para resolver no período da tarde. Além do mais eu estava com a mesma roupa há mais de 24 horas, precisava de um banho.

Pegamos o carro no estacionamento do Hospital e fomos para casa. Tomei banho, me arrumei e olhei bem cada cômodo da casa. Eu sabia que demoraríamos muito tempo para voltar. Deu um aperto no coração tão grande. A gente fazendo inúmeros planos e Deus nos concedendo outros caminhos. Outra lição dessa história toda.

Dona Francisca tinha feito um macarrão com molho de tomate. Fui obrigada a comer. E só consegui porque pensava em Ana Luiza. Eu teria que ter forças para cuidar dela e implorava a Deus que ela não tivesse nenhuma complicação durante o voo.

As malas não tinham como embarcar no avião. O máximo que poderíamos levar eram 2 bagagens de mão. Pedi que o Rodrigo levasse nossas malas, pois ele viajaria para São Paulo neste mesmo dia, mas antes da gente. Ele foi até nossa casa, pegou as malas e foi para o Aeroporto. Ficamos aguardando tio Felipe e tia Frida que nos levariam de volta para o Hospital, de onde sairíamos de ambulância, direto para o Aeroporto.

Me despedi de Dona Francisca. Demos algumas orientações sobre a casa, pedi que ela tivesse calma, pois tudo daria certo. Lembro perfeitamente da velha Fran, sentada em uma das poltronas da sala, segurando um dos bichinhos de pelúcia de Ana Luiza. Ela não conseguia segurar o desespero. As lágrimas caiam e ela não conseguia nem falar direito. Apenas cheirava o bicho de pelúcia, sentindo o cheirinho do perfume de Ana Luiza. A coitada não tinha tido oportunidade de se despedir direito, tamanha foi a correria no dia anterior. Meu coração ficou pequeno ao ver o carinho enorme que ela tinha pela Ana Luiza. As duas sempre se deram muito bem e era triste ver a dor e o medo de Dona Francisca.

Fomos para o Hospital. Ao chegar, subi e fiquei com Ana Luiza na UTI. Marcos ficou no saguão aguardando as confirmações referentes as ambulâncias que fariam o transporte de Ana Luiza.

Ainda faltavam vários detalhes importantes: Precisávamos confirmar qual Hospital receberia Ana Luiza, pois inicialmente o médico a encaminhou para o Hospital Infantil Sabará de São Paulo, mas posteriormente, o próprio chefe da neurocirurgia do Hospital sugeriu que ela fosse transferida para o Hospital A C Camargo, em virtude do quadro clínico em que ela se encontrava.

Eu nunca tinha ouvido falar desses hospitais, mas confiei na indicação do médico. Já em SP soubemos que eram 2 excelentes hospitais. O primeiro, o melhor hospital infantil de São Paulo e o segundo, o melhor Hospital da América Latina e o quinto melhor do mundo para tratamento de câncer.

Ainda precisávamos confirmar se o Plano de saúde cobriria os custos das ambulâncias que fariam o transporte de Ana Luiza, tanto do Hospital Santa Júlia até o Aeroporto de Manaus, quanto do Aeroporto de Guarulhos até o Hospital A C Camargo. Precisávamos ainda, saber que horas o avião sairia de Manaus e chegaria em São Paulo, para comunicar as empresas das ambulâncias. Eram detalhes que precisavam ser resolvidos urgentemente e contamos com o apoio de pessoas fundamentais: Josely, Emerson, Leide, Mariza, Nelson e tantos outros.

Tivemos a confirmação de que o plano pagaria pelo traslado de Ana Luiza em ambulância UTI, entre os hospitais e aeroportos. Conseguimos a definição do horário de chegada do avião em Manaus. Mas as empresas de ambulância precisavam de mais alguns detalhes: número do avião que receberia/entregaria Ana Luiza e o portão de embarque/desembarque. Todas as informações foram conseguidas por amigos que incansavelmente tentavam nos ajudar.

Finalmente, as informações que eu dispunha eram: Ana Luiza embarcaria às 18h, no Aeroclube (Parque das Laranjeiras), as ambulâncias já estavam a postos e o leito da UTI no A C Camargo já estava reservado: Box 5, leito 5.

De repente, faltando apenas 1h para a ambulância chegar e nos buscar, tudo mudou. O avião não decolaria do Aeroclube e sim do Aeroporto “Eduardinho”, o hospital e as ambulâncias precisavam de um laudo do médico intensivista e as ambulâncias não seriam mais cobertas pelo plano de saúde.

Marcos estava no saguão do Hospital e eu estava na UTI com Ana Luiza. A Leide e o Emerson tentavam me auxiliar na questão das ambulâncias, me passando os valores a serem pagos, entretanto eu mesma deveria ligar para as empresas e acertar o horário, o local e a forma de pagamento.

A empresa de Manaus, que faria o traslado Hospital/Aeroporto, custava 1500 reais. Já a de São Paulo, que faria o traslado Aeroporto/Hospital custava 800 reais. Ambas com pagamento a vista. Precisávamos dos 2.300 reais em mãos. Ainda na UTI, a médica responsável atendia algumas intercorrências e não tinha disponibilidade para terminar de redigir o tal laudo. Tudo parecia desabar. Conseguimos o mais difícil que era o avião e a sensação que eu tinha era que as coisas estavam escorrendo pelos dedos em virtude das dificuldades de última hora.

Eu usava dois telefones celulares ao mesmo tempo. Me dividia em duas para falar com as empresas das ambulâncias, quase que simultaneamente. Enquanto eu acertava isso, precisava da confirmação do aeroporto de saída, informação que Marcos estava confirmando com a empresa da UTI aérea. Estávamos quase entrando em surto.

Confirmado o horário de saída da aeronave, o aeroporto e o preço das ambulâncias, Marcos ainda tinha que ir sacar o valor para tê-lo em mãos. Sem carro, ele saiu correndo (literalmente) do Hospital até a Av. Djalma Batista, distante aproximadamente 2km, para sacar o valor. Entretanto ele não lembrou de pegar meu cartão. Levou apenas os cartões de duas contas. Em virtude do limite diário de saque, só conseguiu sacar 1.000 reais em cada banco que, somados aos 100 que ele já dispunha na carteira, não eram suficientes.

Ele me liga do saguão do Hospital dizendo que não tinha conseguido sacar o valor total. Faltavam apenas 15 minutos para a ambulância chegar para buscar Ana Luiza. Eu estava me sentindo totalmente sem ar. Um medo, misturado com desespero e com vontade de resolver as coisas! Não tenho nem vocabulário para tentar descrever o que senti.

Vários amigos chegavam ao Hospital para se despedir e pedi pra ele pegar emprestado o dinheiro com alguém ou fazer qualquer coisa, mas teríamos que embarcar com o dinheiro.

Nem sei explicar direito, mas a Paula, mãe de um coleguinha de escola da Ana Luiza (o Gilmar), que ainda não conhecíamos, entregou 800 reais que tinha conseguido arrecadar, nas mãos do Marcos. A tia Luciana emprestou, por garantia, mais 400 reais. Caso fosse preciso pagar mais alguma coisa. Conseguimos de última hora mais que o suficiente para pagar essa despesas imprevistas.

A ambulância chegou para buscar Ana Luiza pontualmente. Ainda na UTI, conversei com ela e expliquei que iríamos de ambulância até o aeroporto e de lá iríamos em um avião pequeno para São Paulo. Ela perguntou: “O papai vai com a gente? Eu não quero viajar sem o papai!” Expliquei que iríamos os 3 juntos, que seria uma viagem rápida, mas que ela iria deitadinha numa cama parecida com a do hospital. Depois ela perguntou: “E nós vamos pro aeroporto de ambulância?!! Que legal! Vamos passar no sinal vermelho?!”

A pequena não tinha a menor noção dos riscos, do nosso desespero, do medo. O que ela queria mesmo, era curtir cada momento. Mais uma das lições, de tantas, que essa confusão nos proporcionou.

Ao chegar no corredor que nos levaria até a porta de entrada da ambulância, vi vários amigos: Daniel e Ariane, Paula e seu filho Gilmar, tia Luciana, Rita, Milena e outros que as lágrimas me impediram de enxergar. Todos muito emocionados e querendo dar um “tchauzinho” de despedida para Ana Luiza, que deitada na maca achava tudo “muito doido”!

Meu coração estava disparado. Entramos na ambulância, ligaram os aparelhos de monitorização e seguimos até o Aeroporto. Eu não tirava o olho do monitor e durante todo o trajeto, segurava nas mãos de Ana Luiza e Marcos e em meus pensamentos só conseguia agradecer a Deus e pedir para que ele continuasse nos auxiliando.

Chegamos ao Aeroporto e tivemos que parar em um dos portões de entrada, para aguardar a confirmação do número da aeronave. Lá tinha outro grupo de pessoas, que aguardavam para se despedir de Ana Luiza: Jaqueline e sua filhinha, Ricardo, Fabíola, Ellen, Bruno e Amazônia. Abriram a porta da ambulância para Marcos descer e passar as informações para o responsável do aeroporto e nesse momento Ana Luiza, mesmo deitada, conseguiu ver todo mundo.

Com os olhos arregalados ela olha pra mim e diz: “O que está acontecendo, mamãe?! Porque tanta gente veio me ver? E por que a tia Fabíola e a Tia Amazônia estavam chorando? Credo! Que povo chorão!” E começa a rir. Eu não aguentei e comecei a rir também. Era a minha Ana Luiza de sempre e estava bem. Milagrosamente, ela estava bem.

Entramos na pista de pouso e a ambulância parou bem próximo ao avião, que estava reabastecendo. A equipe que acompanhariam Ana Luiza viu os exames e os documentos e ficamos por alguns minutos aguardando a liberação da aeronave. Ricardo e Bruno entraram na pista e ficaram conosco.

O celular não parava. Eram nossos pais, amigos e tantas outras pessoas querendo saber se tudo estava indo bem. Se tudo havia dado certo. Ana Luiza chegou a comentar: “Credo! A mamãe não sai desse telefone!”

O comandante do avião pediu que antes do voo utilizássemos o banheiro do aeroporto, pois a aeronave não tinha banheiro. Corremos até o aeroporto e voltamos bem rápido. Em poucos minutos já estavam todos acomodados no avião e exatamente às 18h05min o avião decolava.

O avião subiu e assim que Ana Luiza dormiu, Marcos e eu desabamos. De mãos dadas, só conseguíamos agradecer a Deus por tudo, pois finalmente estávamos indo em busca de um diagnóstico e tratamento para nossa filha.

A viagem foi muito tranquila. Ana Luiza dormiu tranquilamente, acordou, brincou no computador. E estava doida para comer alguma coisa: comeu 2 biscoitinhos de aveia que tio Felipe mandou e um pedaço de sanduíche do avião. Chegamos no aeroporto de Guarulhos as 23h no horário local. A ambulância ainda não estava na pista de pouso, mas já estava se dirigindo até o portão.

Ana Luiza queria ir ao banheiro. O médico, vendo que ela estava em excelentes condições, a liberou para ir até a sala da Infraero. Desceu do avião sozinha e andando foi até o banheiro.

A outra ambulância chegou e nos levou até o A C Camargo. Durante o trajeto até o hospital, Ana Luiza dormiu novamente. Marcos mandou mensagens para todos da sua lista de contatos informando que o voo tinha sido excelente e que já estávamos a caminho do hospital. Recebemos a ligação do pai biológico e Marcos explicou o que sabíamos sobre a doença. E assim que chegamos ao Hospital, por volta de 01h da manhã, lá estavam para nos recepcionar: o Rodrigo, Mariana e Tio Joaquim (Joca), um dos tios do Marcos que moram em SP.

Descemos, abraçamos todo mundo e enquanto eu acompanhava Ana Luiza até o leito da UTI, Marcos resolvia a papelada da internação. Depois que tudo estava em ordem, me despedi dos amigos e agradeci a ajuda. Rodrigo, já com nossas malas dentro do carro, levou o Marcos para o apartamento do Tio Cláudio e e Tia Olímpia (outro tio dele de SP), aonde ficaríamos hospedados.

Na UTI, a equipe precisava que eu respondesse diversas perguntas. Conversei com a médica responsável por quase 30 minutos. As enfermeiras me mostraram os procedimentos do acompanhante na UTI e onde eu poderia guardar minha bolsa e tomar banho. Coletaram algumas amostras de sangue de Ana Luiza e explicaram que o neurocirurgião viria de manhã bem cedo para avaliá-la. Após estes procedimentos iniciais, Ana Luiza pôde finalmente assistir o Discovery Kids em paz, em uma baita televisão de LCD na frente dela.

Fiquei impressionada com a estrutura da UTI do hospital. Tudo digitalizado, monitores e aparelhos sensíveis ao toque, leito de ultima geração. Tomei banho e me deitei ao lado de Ana Luiza, em uma poltrona muito confortável. Olhei no relógio e já eram quase 3 da manhã. Os Backyardigans cantavam e rebolavam na TV. Ana Luiza já tinha caído no sono. Fechei os olhos e só me restava agradecer mais uma vez a Deus e pedir forças para suportar todo esse vendaval.

13 comentários:

  1. Oi Carol,
    Sempre me impressiono com sua capacidade de escrever...
    Para descrever todos os acontecimentos e telefonemas daquele dia seriam necessárias muitas páginas. Você conseguiu resumir bem. Acho que o telefone de ninguém parou naquele dia numa corrida contra o tempo para resolver todas as papeladas e burocracias necessárias para viagem, internação, etc...
    Felizmente deu tudo certo e vcs chegaram em segurança.
    Muita força, muita fé pra vcs e um abração enorme na minha amiga .
    Bjs,

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  2. Oi Carol,
    estou acompanhando a história de vocês e torcendo para que chegue logo o dia que você escreva sobre a cura dela.
    Sei que esperta do jeito que ela é rapidinho vocês vão voltar para Manaus com ela toda faceira e curada!


    @louise__l

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  3. Oi Carol,

    Você não me conhece, mas fiquei sabendo de sua história através de uma amiga. Sou mãe do Miguel Arcanjo que hoje está com quase 7 meses e ele desde que nasceu também teve alguns probleminhas de saúde (estenose, refluxo, pneumonia aos 2 meses), enfim.... até hoje eu ando em médicos e ele agora está fazendo acompanhamento neurológico devido às dificuldades que ele ainda apresenta para dormir. A sua história para mim é um exemplo de força e coragem, pois tornam os meus problemas insignificantes comparados aos seus. Fique certa de que passo a fazer parte do rol dos seus grandes admiradores e acompanhando o seu blog vejo que são muitos. Neste momento quero desejar que Deus abençoe a Ana Luiza e que proporcione a toda sua família mais forças ainda para superar todos esses desafios. Não sei qual a sua religião, mas segue a oração de São Rafael Arcanjo, o anjo da cura:
    "São Rafael Arcanjo, protetor da saúde e da cura, peço-vos que vosso poder de restabelecer e curar desça sobre mim, curando e restabelecendo-me completamente. Guardei meu corpo e minha mente, livrando-me de doenças. Estendei esse vosso maravilhoso poder de curar a todos os meus familiares, sobreturo a meus filhos (as), esposo (a) e amigos, aos colegas de trabalho e às pessoas de meu convívio diário. Afastai toda discórdia e ajudai-me a superar conflitos. Arcanjo Rafael, transformai todo meu ser, para que eu possa sempre refletir a luz de Deus que brilha em vós. Amém!"

    Um grande abraço,

    Ellen Segadilha - ellen.segadilha@fieam.org.br

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  4. Impossível segurar as lágrimas. Muita força pra vcs!! E ela já está sendo curada...

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  5. Tbm me impressiono com a sua capacidade de registrar todos esses acontecimentos.
    Carol, vc é uma pessoa especial demais... tens uma missão e só Deus sabe o propósito de tudo isso. Se mantenha confiante e não deixe de acreditar no poder Dele.
    Me emociono, sofro de pensar na sua dor de mãe...
    Acredite que tudo dará certo, pense apenas no que quer que aconteça, e o melhor acontecerá.

    Rezo e torço todos os dias pela sua família e tenho certeza que essa luta será vencida!

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  6. Que bom que a Ana Luiza tem reagido bem a este turbilhão de acontecimentos...
    Vc tem uma força incrível, e que bom que tem o seu maridão pra apoiar!
    Sou amiga/prima/comadre da Josely, e torço aqui por vcs todos os dias.
    Vcs todos estão nas minhas oraçoes e no nosso grupo de oraçoes!
    Que DEUS continue abrindo portas e janelas pra vcs...
    Força e coragem. Tudo vai acabar bem ! Tenha fé sempre. !
    Um grande bj da Dani Brandão

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  7. Carol, não lhe conheço, mas apartir de hoje depois de ler a historia da ana luisa vcs estara, em minhas orações, força, lembre-se que Deus da a cruz certa para cada um carregar, e essa é a de vcs, muita saúde para sua pricesa aguardo novos relatos do estado da ana luisa.um grande abraço dessa nova amiga .aqui do Rio Grande do Sul

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  8. minha prima-irmã Carol. estou longe, mas sempre acompanhando teus twitters e os de Marcos. A Ana Luiza está em nossas orações e na certeza de que Deus está com ela em seu colo, cuidando com grandeza de Pai. Ela é uma criança maravilhosa e sempre que me lembro dela, de quando fui a Manaus, é de muita graça e inteligência ("assim não pode, meu cumpádi!). Ela tem luz, tem força e tá dando um banho de vida na gente. Eu me emociono com tudo isso que tá acontecendo, e é muito engraçado pq não tem como também rir das coisas que ela faz. Cada recadinho dela pra vcs, cada palhaçada dela. Deus foi muito generoso em ao escolher um dodói desses pra ela, ter colocado numa época em que ela vai tirar de letra, pois quando se é criança acredito que a inocência faz algumas coisas difíceis se tornarem mais leves (como a orelha suja de vômito do pernalonga).
    Eu te amo muito, fica difícil entrar em contato sempre por telefone, mas tenho acompanhado tudo, e todos aqui em casa estamos com muita fé.
    Um grande beijo pra vc, marcos e naninha. Beijos da tia Guigui dorminhoca!

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  9. Oi!

    Carol, tudo bom?
    Não sei se lembrarás de mim mas me chamo Vinicius e "conheço" você a muito tempo, sou irmao do Ricardo (biro-biro) daqui de Boa Vista.
    Soube do que você e sua familia tem passado esses ultimos dias através do grupo de email da Primeira Igreja Presbiteriana de Roraima da qual voce ja frequentou por algum tempo, encontrei um pedido de oração feito pela Taináh, irmã do Timóteo, esposa do GIldo, e tive acesso a esse blog, que depois de ter lido tudo pelo qual voce e familia tem passado, nao tive como nao ficar com meus olhos cobertos de lágrimas, porque nao consigo ao menos imaginar tamanho sofrimento pelo qual vcs estao passando, mas o que eu queria deixar aqui hoje pra voce eh o seguinte: como diz a Palavra de Deus: "Entrega teus caminhos ao Senhor, confia Nele e o mais Ele fará..."
    Não conheço a Ana Luiza, mas pelo que voce mostrou, ela deve ser muito fofa e mto querida, mas Deus como vc ja sabe, tem algo pra te mostrar diante tudo isso. Que voce nao esqueça que Deus te ama mto.
    Gostaria de ajudar mas acho que o que posso te ajudar é orando por voces, vou ficar em oração por vcs. Deus Seja Louvado em tudo.

    Marcos, nunca o vi, mas vejo que vc eh um grande Homem, que Deus continue te abençoando e dando forças pra dirigir essa familia.

    Ana Luiza, espero que quando vc sair dessa, que venha a Boa VIsta, peça pros seus pais levarem voce ate a primeira igreja presbiteriana de roraima pra que todos vejam o milagre que voce é.

    Abraços!

    Vinicius

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  10. Carol....
    Esse sábado finalmente irei conseguir ir a SP.
    Vocês estarão em casa?
    Será que eu poderia ir visitá-las e conhecer a Ana Luiza?
    Eu vou ligar na sexta pra vcs para confirmar.
    beijos com carinho

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  11. Continuo me emocionando... e pedindo a Deus que lhes abençoe. Força!!!

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  12. estou orando por vcs.que DEUS lhe de muita força.tudo vai ficar bem.
    bjs
    simone

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  13. SUA FILHA É UMA ESTRELA! ELA ENVIARÁ MUITA LUZ PRA VOCÊS! DIANTE DA DOR QUE SENTEM,SÓ O AMOR DE DEUS PARA CONSOLÁ-LOS!

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