Embora o passeio para a praia tivesse sido muito bom para Ana Luiza, ainda era muito doloroso pra mim, ver que minha filha não tinha mais uma vida completamente normal e que o tratamento estava apenas começando.
Há pouco mais de 2 meses, Ana Luiza curtia sua vida normalmente: Balé, capoeira, escola, festinhas, passeios, guerra de balão d'água, caça ao tesouro, esconde-esconde.... E hoje, sua rotina tinha se transformado em agulhadas semanais, remédios, náuseas, queda de cabelo, fraqueza, falta de apetite, gengivas e outras mucosas afetadas, quimioterapia, exames...
Apesar de saber que ainda estávamos apenas no começo de uma grande luta (não havíamos completado sequer 3 meses de tratamento), meu coração se sentia exausto. Em alguns momentos eu parava pra pensar e ainda tinha muita dificuldade em acreditar que nossa vida tinha se transformado tanto. Eu não podia me dar o privilégio de ficar triste e deprimida, ao ver que minha filha, enfrentando as dores físicas de um tratamento tão agressivo, esbanjava felicidade.
Enquanto eu pensava bobagem e ficava me lamentando, Ana Luiza corria na praia. Estavam todos jogando bola, tentando alegrar a pequena, quando me veio na cabeça, aquela frase super batida: “tudo na vida é passageiro”.
Mas o que a gente sempre pensa é que só o sofrimento é passageiro. Nunca pensamos que momentos felizes e agradáveis, também são passageiros. E que a gente deve curtir cada um deles com toda a intensidade possível e aprender tudo o que pudermos. Jogar bola com o filho é uma coisa tão trivial, mas quando a gente é sacudido bem forte, algumas coisas se tornam muito claras e tudo, absolutamente TUDO, passa a ter um significado diferente.
Um simples passeio a praia, sem direito a entrar no mar, sem fazer castelo de areia e sem catar conchinhas, se transforma em um momento muito divertido, e todos os passeios feitos antes da doença parecem ter sido pouco aproveitados.
Há pouco mais de 2 meses, Ana Luiza curtia sua vida normalmente: Balé, capoeira, escola, festinhas, passeios, guerra de balão d'água, caça ao tesouro, esconde-esconde.... E hoje, sua rotina tinha se transformado em agulhadas semanais, remédios, náuseas, queda de cabelo, fraqueza, falta de apetite, gengivas e outras mucosas afetadas, quimioterapia, exames...
Apesar de saber que ainda estávamos apenas no começo de uma grande luta (não havíamos completado sequer 3 meses de tratamento), meu coração se sentia exausto. Em alguns momentos eu parava pra pensar e ainda tinha muita dificuldade em acreditar que nossa vida tinha se transformado tanto. Eu não podia me dar o privilégio de ficar triste e deprimida, ao ver que minha filha, enfrentando as dores físicas de um tratamento tão agressivo, esbanjava felicidade.
Enquanto eu pensava bobagem e ficava me lamentando, Ana Luiza corria na praia. Estavam todos jogando bola, tentando alegrar a pequena, quando me veio na cabeça, aquela frase super batida: “tudo na vida é passageiro”.
Mas o que a gente sempre pensa é que só o sofrimento é passageiro. Nunca pensamos que momentos felizes e agradáveis, também são passageiros. E que a gente deve curtir cada um deles com toda a intensidade possível e aprender tudo o que pudermos. Jogar bola com o filho é uma coisa tão trivial, mas quando a gente é sacudido bem forte, algumas coisas se tornam muito claras e tudo, absolutamente TUDO, passa a ter um significado diferente.
Um simples passeio a praia, sem direito a entrar no mar, sem fazer castelo de areia e sem catar conchinhas, se transforma em um momento muito divertido, e todos os passeios feitos antes da doença parecem ter sido pouco aproveitados.
Mais um ciclo de quimioterapia
Bom, chegou mais um dia de internação programada. Mal saímos de uma internação por causa dos efeitos da quimioterapia e já voltamos para o hospital. Ainda não consigo compreender, como minha pequena processa todos esse sofrimento. Acho que as crianças possuem um mecanismo de defesa totalmente misterioso, pois apesar de todo o sofrimento que a figura do hospital trazia, Ana Luiza nunca deixou de compreender a importância de continuar firme no tratamento. Ela chorava e reclamava por alguns minutos e rapidamente parecia entender que sua vida dependia do tratamento. Por mais terrível que ele fosse, viver era mais importante.
Ao entrar no hospital, todas as vezes, ela cumprimenta a todos. Exatamente como fazia quando entrava no Adalberto Valle de manhã. Fala com os seguranças, as recepcionistas, as ascensoristas, os funcionários, as enfermeiras... E abraça todos eles. Já decorou o nome de muitos, mas quando esquece, dá aquela olhadinha discreta no crachá e chama cada pessoa pelo nome. Uma lição de vida, aos 7 anos. E sinto um orgulho enorme da minha princesa. Para Deus cada pessoa é importante individualmente, mas porque temos tanta dificuldade para dar importância para todas as pessoas individualmente? Mal conseguimos decorar o nome do porteiro do prédio...
Esperamos muito até subirmos para o quarto. Marcos e eu estávamos cansados de esperar, mas a pequena ligou o videogame portátil e parecia tranquila. O presente do tio Kon e da tia Thamysa realmente foi providencial e um passatempo maravilhoso para a pequena nesses momentos.
Subimos para o apartamento e Ana Luiza foi recebida pela tia Yelma, uma das enfermeiras que tem cuidado da Ana Luiza até hoje. Assim como todas as enfermeiras, ela tem sido maravilhosa, carinhosa e muito simpática com a pequena. Ana Luiza iniciou a hidratação e os medicamentos pré-quimioterapia.
Assim que subimos, recebi a visita da esposa de um grande amigo dos tempos de infância. Ela não veio apenas conhecer Ana Luiza e trazer forças espirituais pra gente. Raphaelly teve a chance de conversar com a pequena e mostrar a cicatriz em sua cabeça, de uma cirurgia para a retirada de um tumor benigno.
Enquanto ela procurava a cicatriz no meio da linda cabeleira, notei no rosto de Ana Luiza, um interesse muito grande em ver a cicatriz. Constatei, como havia notado anteriormente, que Ana Luiza ainda estava muito preocupada com a cabeça careca e uma cicatriz após a possível cirurgia. Naquele instante, notei que a pequena vislumbrou que sua vida poderia voltar ao normal. Vi no rosto dela, a alegria ao notar que a cicatriz ficava escondida e que o cabelo nasceria de novo. A visita da Raphaelly foi muito importante neste sentido e talvez ela nem saiba disso. Mas Ana Luiza começou a encarar melhor a possível cirurgia depois daquela visita.
A quimioterapia foi tranquila. Ana Luiza ficou nauseada e vomitou bastante como de costume, mas seria a última vez que ela receberia uma das drogas (doxorrubicina, administrada durante 6h em Ana Luiza). Ela detestava quando as enfermeiras entravam no quarto trazendo esta droga. Por ser fotossensível, ela vem numa capa especial. Além disso, como precisava ser aplicada em exatas 6 horas, ela era aplicada através de uma bomba de infusão. Só de olhar o aparato, Ana Luiza começava a chorar. Ela parecia saber que aquele medicamento a deixava tão devastada e abatida.
A cada 21 dias, minha princesa internava no hospital, fazia 2 dias de quimioterapia, utilizando 4 drogas. Ela continuaria no mesmo esquema, mas a tal Doxorrubicina, não seria mais aplicada. Ana Luiza não parecia feliz com a notícia. Ela queria mesmo era acabar com aquilo, pois como ela mesmo dizia: “É essa quimioterapia burra que me deixa doente!”
O sorriso, a alegria e o otimismo da pequena, pareciam ir embora no exato momento que a quimioterapia começava. Aquilo parece tirar todo o entusiasmo do ser humano. Ver minha filha chorar de tanta ânsia de vômito e mal estar é muito difícil. Acho que nunca conseguirei me fazer compreender. Somente pais e mães que vivenciam isso com seus filhos, podem dimensionar minha dor.
Terminado mais um ciclo de quimioterapia, fomos pra casa. Agradecendo muito por tudo ter dado tão certo e torcendo para que ela não tivesse tantas reações ou febres que nos obrigassem a voltar para o hospital.
Fomos a consulta pós-quimioterapia e os exames de sangue estavam adequados, mas com a imunidade já decaindo. Totalmente esperado. Durante a consulta o médico disse que possivelmente Ana Luiza seria submetida a mais uma aplicação de quimioterapia no dia 22 e 23 de dezembro, antes de fazer a cirurgia.
Os resultados dos exames de imagem mostravam que aquele era o momento da cirurgia, mas estávamos na véspera das festas de fim de ano e reunir uma equipe tão grande, poderia ser muito difícil. O médico oncologista, esclareceu que o protocolo de tratamento de Ana Luiza, dizia que ela deveria fazer a cirurgia para a retirada do tumor imediatamente após os resultados dos exames de imagem, mas em virtude da situação, ela faria mais um ciclo de quimioterapia e posteriormente, operaria.
Perguntamos sobre a possibilidade de passar o Natal e o Ano Novo com nossos familiares em Belo Horizonte e ele disse que não teria nenhum problema e caso ela tivesse alguma intercorrência, teríamos diversos bons hospitais para levá-la.
Conforme as orientações dos médicos, providenciamos as autorizações junto ao plano de saúde e no dia 21/12/2010 Ana Luiza internaria para mais um ciclo de quimioterapia. A princípio, passaríamos as festas de fim de ano com parte dos nossos familiares e a cirurgia com certeza seria somente em meados de janeiro.
Ficamos em casa mais alguns dias. Ana Luiza se mantinha entretida com as dezenas de brinquedos que ganhou ao longo dos meses e também com os DVDs que alugávamos da locadora próxima de casa. Toda vez que eu ia até a locadora, o dono, que já nos conhecia, perguntava por ela. A preocupação genuína dos desconhecidos (ou menos íntimos, vamos dizer assim), era algo que me impressionava. A história de Ana Luiza realmente comovia, mas as pessoas retribuíam com muita esperança e força, ao invés de pessimismo e pena.
Internação em Virtude de Efeitos da Quimioterapia
Bom, por maior que fosse o cuidado, não tinha jeito. Exatamente no 12º dia após a aplicação da quimioterapia, a imunidade despencava e Ana Luiza precisava voltar ao hospital por causada febre.
Fomos para o hospital e a rotina recomeçou. Ana Luiza não queria ir para o hospital. Chorou muito e insistia para que eu conferisse a temperatura de novo: “Mãe, foi a blusa... ficou 38ºC por causa da blusa. Eu tirei. Vê de novo, por favor!!” Meu coração ficava arrebentado, mas não teve jeito. Tivemos que ir. Marcos conversou com ela e explicou, com todas as letras: “Filha, se a sua febre for por causa de alguma bactéria, você pode morrer muito rápido, pois no seu corpinho não tem nenhum soldado para combater a bactéria, entendeu?”
Ela entendeu. Perfeitamente. Simplesmente parou de choramingar, pegou sua mochila, sua boneca preferida (a Branquinha) e correu para a porta. “Vamos logo, vovó!!” Gritava ela.
Chegamos ao hospital e aguardamos alguns minutos na recepção. Na mesma sala em que estávamos, tinha uma senhora, de seus 70 anos, acompanhando uma pessoa que estava em tratamento. Ela ficou encantada com Ana Luiza, que estava super falante (e quando está nervosa, fala mais ainda!), lendo os cartazes, fazendo gracinhas e piadas. A pobre vovó dava gargalhada e ficou muito maravilhada com o espírito da pequena.
A recepção foi enchendo de gente e um homem chamado Rogério, acompanhando seu pai que estava em tratamento, também ficou maravilhado com Ana Luiza. Ele conversou com minha mãe, pegou nosso contato telefônico e disse que ligaria para ter notícias dela.
Eu não sei explicar. Apesar de Ana Luiza ser uma menina absolutamente normal e igual as outras meninas de sua idade, ela tem um carisma engraçado, diferente... Ela chama atenção, mas não gosta de ser o centro das atenções. Adora conversar, contar piadas e brincar, mas fica constrangida quando percebe que tem muita gente olhando. Eu falo que ela está famosa na internet e ela “DETESTA esse papinho de famosa”. Eu tenho vergonha de admitir, mas não consigo entender minha filha completamente. Só sei de uma coisa: ela sempre foi especial e agora está se tornando ainda mais especial.
Ela entrou na emergência, o médico solicitou os exames de rotina e constatou que, além da imunidade estar MUITO baixa, ela precisaria receber mais uma transfusão sanguínea. Estava anêmica e com as plaquetas muito baixas. O desespero recomeçou: “As veias dançantes”, pensei eu.
Foi desesperador conseguir um acesso periférico no braço para que ela recebesse o sangue. Pela primeira vez na vida, tive vontade de voar no pescoço da técnica de enfermagem que tentava pegar uma veia e não conseguia. Não que ela tivesse culpa, mas meu limite tinha chegado. Não aguentava mais ver a mulher enfiar uma agulha no braço da minha filha e ficar “procurando” uma veia, mexendo de um lado pro outro, sem nenhum sinal de sangue. Não estava mais suportando ver Ana Luiza gritando de dor. Depois da terceira furada, do choro desesperador de Ana Luiza, pedi pra enfermeira parar e chamar outra pessoa.
Veio uma outra enfermeira. Examinou os braços de Ana Luiza, que já estava com os olhos deformados de tão inchados, devido ao choro. Ela olhou, olhou, olhou... depois de uns 10 minutos examinando, ela pegou uma agulha. Eu respirei fundo e Ana Luiza, chorando, contou até 3 (como sempre fazia). Eu fechei os olhos e imediatamente implorei que Deus ajudasse a enfermeira a conseguir uma boa veia.
Bingo. Uma veia excelente. Em segundos o tormento acabou. A própria enfermeira ficou surpresa e respirou aliviada: “Graças a Deus”, nós duas falamos juntas. A cara da enfermeira e o que ela disse depois, me deu um frio na barriga. Ela achava que não ia conseguir, pois a veia era muito fininha e parecia estar bem fraca. Mas eu tive certeza que aquilo foi mais uma benção de Deus. Ele age misteriosamente e eu preciso me acostumar com isso.
Ana Luiza dormiu. Os olhos super inchados e o rostinho deformado pelo choro. Era a primeira vez que via minha filha chorar daquele jeito.
Eu me lembro de já ter chorado assim. Eu era uma adolescente e chorei daquele jeito que você dorme chorando e acorda com as pálpebras duras, de tanto choro. Mas o motivo do meu desespero era tão idiota na época, que era difícil acreditar que eu já tinha chorado desesperadamente por por tão pouco, enquanto minha filha tinha verdadeiro motivos para isso.
Depois de uma demora inacreditável na Emergência, finalmente subimos para o 5º andar. Passei a noite em uma cadeira ao lado da maca de Ana Luiza. Desconfortável era eufemismo. Reclamei muitos com as enfermeiras, mas somente no dia seguinte, após 10h de espera, fomos para o quarto.
Ela estava bem. A internação foi tranquila. As mucosas também estavam razoáveis e ela conseguia se alimentar e fazer cocô normalmente. O médico informou que não foi encontrado nenhum foco de infecção e a febre era apenas em virtude da queda brusca da imunidade. Ela continuaria recebendo os antibióticos e receberia alta quando o hemograma estivesse aceitável.
Um dia antes da alta de Ana Luiza, uma das médicas oncologistas que acompanhavam ela, esteve no quarto e informou que havia ocorrido uma reunião entre a equipe de cirurgiões e oncologistas e que nós deveríamos comparecer para consulta com os cirurgiões, pois talvez Ana Luiza não fizesse a quimioterapia programada para o dia 21/12 e sim, iniciasse os preparativos para a cirurgia. Ficamos meio confusos, pois já tínhamos acostumados com a ideia de ir para BH, mas naquele momento o que mais importava era o tratamento dela. E perder um natal e ano novo com a família era algo tão minúsculo, que não fazia a menor diferença.
Conforme as orientações da médica, fomos até o consultório do cirurgião e conseguimos agendar uma consulta somente para o dia 21/12. Ou seja, conforme a decisão do médico, internaríamos ou não neste mesmo dia para a quimioterapia.
Fomos para o hospital e a rotina recomeçou. Ana Luiza não queria ir para o hospital. Chorou muito e insistia para que eu conferisse a temperatura de novo: “Mãe, foi a blusa... ficou 38ºC por causa da blusa. Eu tirei. Vê de novo, por favor!!” Meu coração ficava arrebentado, mas não teve jeito. Tivemos que ir. Marcos conversou com ela e explicou, com todas as letras: “Filha, se a sua febre for por causa de alguma bactéria, você pode morrer muito rápido, pois no seu corpinho não tem nenhum soldado para combater a bactéria, entendeu?”
Ela entendeu. Perfeitamente. Simplesmente parou de choramingar, pegou sua mochila, sua boneca preferida (a Branquinha) e correu para a porta. “Vamos logo, vovó!!” Gritava ela.
Chegamos ao hospital e aguardamos alguns minutos na recepção. Na mesma sala em que estávamos, tinha uma senhora, de seus 70 anos, acompanhando uma pessoa que estava em tratamento. Ela ficou encantada com Ana Luiza, que estava super falante (e quando está nervosa, fala mais ainda!), lendo os cartazes, fazendo gracinhas e piadas. A pobre vovó dava gargalhada e ficou muito maravilhada com o espírito da pequena.
A recepção foi enchendo de gente e um homem chamado Rogério, acompanhando seu pai que estava em tratamento, também ficou maravilhado com Ana Luiza. Ele conversou com minha mãe, pegou nosso contato telefônico e disse que ligaria para ter notícias dela.
Eu não sei explicar. Apesar de Ana Luiza ser uma menina absolutamente normal e igual as outras meninas de sua idade, ela tem um carisma engraçado, diferente... Ela chama atenção, mas não gosta de ser o centro das atenções. Adora conversar, contar piadas e brincar, mas fica constrangida quando percebe que tem muita gente olhando. Eu falo que ela está famosa na internet e ela “DETESTA esse papinho de famosa”. Eu tenho vergonha de admitir, mas não consigo entender minha filha completamente. Só sei de uma coisa: ela sempre foi especial e agora está se tornando ainda mais especial.
Ela entrou na emergência, o médico solicitou os exames de rotina e constatou que, além da imunidade estar MUITO baixa, ela precisaria receber mais uma transfusão sanguínea. Estava anêmica e com as plaquetas muito baixas. O desespero recomeçou: “As veias dançantes”, pensei eu.
Foi desesperador conseguir um acesso periférico no braço para que ela recebesse o sangue. Pela primeira vez na vida, tive vontade de voar no pescoço da técnica de enfermagem que tentava pegar uma veia e não conseguia. Não que ela tivesse culpa, mas meu limite tinha chegado. Não aguentava mais ver a mulher enfiar uma agulha no braço da minha filha e ficar “procurando” uma veia, mexendo de um lado pro outro, sem nenhum sinal de sangue. Não estava mais suportando ver Ana Luiza gritando de dor. Depois da terceira furada, do choro desesperador de Ana Luiza, pedi pra enfermeira parar e chamar outra pessoa.
Veio uma outra enfermeira. Examinou os braços de Ana Luiza, que já estava com os olhos deformados de tão inchados, devido ao choro. Ela olhou, olhou, olhou... depois de uns 10 minutos examinando, ela pegou uma agulha. Eu respirei fundo e Ana Luiza, chorando, contou até 3 (como sempre fazia). Eu fechei os olhos e imediatamente implorei que Deus ajudasse a enfermeira a conseguir uma boa veia.
Bingo. Uma veia excelente. Em segundos o tormento acabou. A própria enfermeira ficou surpresa e respirou aliviada: “Graças a Deus”, nós duas falamos juntas. A cara da enfermeira e o que ela disse depois, me deu um frio na barriga. Ela achava que não ia conseguir, pois a veia era muito fininha e parecia estar bem fraca. Mas eu tive certeza que aquilo foi mais uma benção de Deus. Ele age misteriosamente e eu preciso me acostumar com isso.
Ana Luiza dormiu. Os olhos super inchados e o rostinho deformado pelo choro. Era a primeira vez que via minha filha chorar daquele jeito.
Eu me lembro de já ter chorado assim. Eu era uma adolescente e chorei daquele jeito que você dorme chorando e acorda com as pálpebras duras, de tanto choro. Mas o motivo do meu desespero era tão idiota na época, que era difícil acreditar que eu já tinha chorado desesperadamente por por tão pouco, enquanto minha filha tinha verdadeiro motivos para isso.
Depois de uma demora inacreditável na Emergência, finalmente subimos para o 5º andar. Passei a noite em uma cadeira ao lado da maca de Ana Luiza. Desconfortável era eufemismo. Reclamei muitos com as enfermeiras, mas somente no dia seguinte, após 10h de espera, fomos para o quarto.
Ela estava bem. A internação foi tranquila. As mucosas também estavam razoáveis e ela conseguia se alimentar e fazer cocô normalmente. O médico informou que não foi encontrado nenhum foco de infecção e a febre era apenas em virtude da queda brusca da imunidade. Ela continuaria recebendo os antibióticos e receberia alta quando o hemograma estivesse aceitável.
Um dia antes da alta de Ana Luiza, uma das médicas oncologistas que acompanhavam ela, esteve no quarto e informou que havia ocorrido uma reunião entre a equipe de cirurgiões e oncologistas e que nós deveríamos comparecer para consulta com os cirurgiões, pois talvez Ana Luiza não fizesse a quimioterapia programada para o dia 21/12 e sim, iniciasse os preparativos para a cirurgia. Ficamos meio confusos, pois já tínhamos acostumados com a ideia de ir para BH, mas naquele momento o que mais importava era o tratamento dela. E perder um natal e ano novo com a família era algo tão minúsculo, que não fazia a menor diferença.
Conforme as orientações da médica, fomos até o consultório do cirurgião e conseguimos agendar uma consulta somente para o dia 21/12. Ou seja, conforme a decisão do médico, internaríamos ou não neste mesmo dia para a quimioterapia.
Definição do rumo do tratamento
Chegado o dia, nem havia arrumado as malas para a internação da quimioterapia que estava agendada, pois realmente pensava que o cirurgião nos daria as orientações sobre a cirurgia e que com toda certeza, começaríamos a correr atrás das autorizações e liberações do plano de saúde.
Mas contrariando minhas expectativas, o médico nos atendeu e muito apressadamente disse que a cirurgia, com toda certeza, não ocorreria antes do dia 10/01/2011. Olhou rapidamente os exames de imagem, disse que eles já estavam muito antigos e esclareceu as possíveis sequelas (dentre elas a perda dos movimentos do olho esquerdo e a retirada de uma artéria que irriga o cérebro). Falou que ainda precisaria discutir com os outros médicos, sobre o acesso ao tumor: se seria pelo nariz ou pela cabeça.
Ele nos informou que estava saindo de férias no dia seguinte e só retornaria no dia 04/01/2011. Pediu que agendássemos uma consulta nesta data e que trouxéssemos o resultados de um exame fundamental para a realização ou não da cirurgia, a arteriografia de carótida. Somente após o resultado deste exame, Ana Luiza deveria fazer os exames de imagem com neuronavegação, que mostrariam o tamanho exato do tumor e orientariam os cirurgiões através de algo similar a um GPS, com as coordenadas exatas para acessar a lesão.
Respirei fundo enquanto ele falava e apesar de ter achado o médico um tanto ríspido, o compreendi perfeitamente: Véspera de férias (com certeza merecidas), um caso complicado envolvendo muitos médicos, vários exames para serem solicitados... eu compreendi a situação do médico, mas não consegui deixar de me chatear. Ele estava falando da vida da minha filha e eu precisava ter certeza de que o tratamento dela estava sendo o melhor possível.
Saímos da sala do cirurgião com os pedidos médicos para a arteriografia e para os exames de imagem e fomos correndo até o consultório dos oncologistas. Nenhum deles estava lá. Precisávamos saber se Ana Luiza internaria ou não, para mais um ciclo de quimioterapia. Eu precisava saber, se fazer esse ciclo poderia atrapalhar a realização de algum desses exames, se o fato de adiar ainda mais a cirurgia, não seria um problema, pois estaria “quebrando o protocolo”... Marcos e eu estávamos angustiados e ansiosos por respostas da equipe de oncologistas.
Já estávamos de saída do ambulatório de pediatria, quando apareceu uma das médicas. Bombardeamos ela de perguntas. E após várias explicações, finalmente Ana Luiza internaria para mais um ciclo de quimioterapia. Desta vez, sem uma das drogas mais agressivas, o que talvez não fizesse sua imunidade cair drasticamente como das vezes anteriores.
Fomos buscar (e fazer) as malas para voltarmos ao hospital. Mas em minha cabeça ficava a preocupação: Os prazos exigidos pelo plano de saúde. Ficava, a todo tempo, pensando se teríamos problemas e principalmente, se conseguiríamos agendar os exames dentro das datas exigidas pelo cirurgião.
Evitava pensar na cirurgia em si. Afinal ainda tínhamos um longo caminho com as autorizações, agendamentos e liberações do plano. Mas saber que minha filha teria sequelas e que o pós-cirúrgico seria bastante difícil me dava falta de ar. Eu precisava entender que a cirurgia era importante e que fazia parte da cura de minha filha. A vida dela era mais importante que qualquer sequela e juntos, superaríamos qualquer desafio. Marcos e eu nos concentramos nos agendamentos e deixamos para pensar na cirurgia em si, somente 2011, que sem dúvidas seria um ano especial pra todos nós.
Mas contrariando minhas expectativas, o médico nos atendeu e muito apressadamente disse que a cirurgia, com toda certeza, não ocorreria antes do dia 10/01/2011. Olhou rapidamente os exames de imagem, disse que eles já estavam muito antigos e esclareceu as possíveis sequelas (dentre elas a perda dos movimentos do olho esquerdo e a retirada de uma artéria que irriga o cérebro). Falou que ainda precisaria discutir com os outros médicos, sobre o acesso ao tumor: se seria pelo nariz ou pela cabeça.
Ele nos informou que estava saindo de férias no dia seguinte e só retornaria no dia 04/01/2011. Pediu que agendássemos uma consulta nesta data e que trouxéssemos o resultados de um exame fundamental para a realização ou não da cirurgia, a arteriografia de carótida. Somente após o resultado deste exame, Ana Luiza deveria fazer os exames de imagem com neuronavegação, que mostrariam o tamanho exato do tumor e orientariam os cirurgiões através de algo similar a um GPS, com as coordenadas exatas para acessar a lesão.
Respirei fundo enquanto ele falava e apesar de ter achado o médico um tanto ríspido, o compreendi perfeitamente: Véspera de férias (com certeza merecidas), um caso complicado envolvendo muitos médicos, vários exames para serem solicitados... eu compreendi a situação do médico, mas não consegui deixar de me chatear. Ele estava falando da vida da minha filha e eu precisava ter certeza de que o tratamento dela estava sendo o melhor possível.
Saímos da sala do cirurgião com os pedidos médicos para a arteriografia e para os exames de imagem e fomos correndo até o consultório dos oncologistas. Nenhum deles estava lá. Precisávamos saber se Ana Luiza internaria ou não, para mais um ciclo de quimioterapia. Eu precisava saber, se fazer esse ciclo poderia atrapalhar a realização de algum desses exames, se o fato de adiar ainda mais a cirurgia, não seria um problema, pois estaria “quebrando o protocolo”... Marcos e eu estávamos angustiados e ansiosos por respostas da equipe de oncologistas.
Já estávamos de saída do ambulatório de pediatria, quando apareceu uma das médicas. Bombardeamos ela de perguntas. E após várias explicações, finalmente Ana Luiza internaria para mais um ciclo de quimioterapia. Desta vez, sem uma das drogas mais agressivas, o que talvez não fizesse sua imunidade cair drasticamente como das vezes anteriores.
Fomos buscar (e fazer) as malas para voltarmos ao hospital. Mas em minha cabeça ficava a preocupação: Os prazos exigidos pelo plano de saúde. Ficava, a todo tempo, pensando se teríamos problemas e principalmente, se conseguiríamos agendar os exames dentro das datas exigidas pelo cirurgião.
Evitava pensar na cirurgia em si. Afinal ainda tínhamos um longo caminho com as autorizações, agendamentos e liberações do plano. Mas saber que minha filha teria sequelas e que o pós-cirúrgico seria bastante difícil me dava falta de ar. Eu precisava entender que a cirurgia era importante e que fazia parte da cura de minha filha. A vida dela era mais importante que qualquer sequela e juntos, superaríamos qualquer desafio. Marcos e eu nos concentramos nos agendamentos e deixamos para pensar na cirurgia em si, somente 2011, que sem dúvidas seria um ano especial pra todos nós.
Carol, sua narração é muito real e por um segundo é como se estivessemos vivenciando isso tudo de perto, mas estamos de coração. Fiquei muito feliz em saber que o tumor aparentemente tinha sumido, como vc disse no twitter. Já rezei para Ana Luiza várias vezes e assim vou continuar fazendo até ela ficar boa. Tenho certeza que este é o desejo de Deus e isso tudo só vai ficar na lembrança como alguns dias difíceis. Fiquem com Deus. um beijo
ResponderExcluirBel,
ResponderExcluirA diminuição significativa do tumor, que sumiu da tomografia e está MUITO reduzido na ressonância, pegou os médicos de surpresa e eles precisaram estudar com calma a questão da cirurgia e o que era mais importante para a Ana Luiza. Felizmente minha pequena está sendo cuidada por Deus e médicos altamente qualificados e que tem um envolvimento muito grande no tratamento da pequenina.Tudo ocorrerá como Deus determinar. Nada foge de seus propósitos. A nós, resta a calma, paciência, confiança e fé. Bjo grande e obrigada, de coração, pelo carinho com minha pequena.
Carol, eu e minhas amigas (Aline, Márcia e Dyana) que acompanhamos seu blog, estamos sempre enviando pensamentos positivos p vcs.
ResponderExcluirVi no twitter que a cirurgia foi marcada p o dia 18/01, tenha certeza que várias pessoas em diversos lugares estarão em preçes por sua filhota.
Msm sem nos conhercer, saiba que te admiramos, pela sua força e coragem!
Vai dar tudo certo!
bjs
O tumor não aparece na TC e nem na RM. Mas eles qurem retirar qualquer pedacinho macroscópico, pois é mais seguro para evitar recidivas (reaparecimento do tumor).
ResponderExcluirEstamos extremamente felizes e confiantes, pois o resultado pegou os médicos de surpresa - não é esperado a quimio eliminar o tumor.
E vejam por outro lado: a indecisão deles agora é uma ótima indecisão, pois as possibilidades e chances de cura definitiva e sem retorno aumentaram!
Todos ficamos um pouco tristes com a cirurgia, mas felizes porque os médicos estão podendo escolher o tratamento, pois a resposta dela está dando esta oportunidade. Que venha a cirurgia, pois se é o que os médicos querem é o que Deus quer!
Marcos Varella
mv_mao
Lierce,
ResponderExcluirObrigada pelo apoio. A cirugia dela vai ser um sucesso e dentro do tempo certo, ela será curada, receberá alta e poderemos retomar nossa vida. Sem dúvidas ainda nos conheceremos. Obrigada, mais uma vez, pelo carinho conosco. Bjos
Carol querida, é bom tê-la de volta relatando os acontecimentos.
ResponderExcluirObrigada por separar um tempinho para nos escrever, mesmo em meio a tantos acontecimentos.
Com carinho, Rose
A biblia diz: "Se crer, verás a Glória de Deus". E tudo o que está acontecendo com a Ana Luiza é prova disso, são milhares de pessoas crendo e orando. O resultado não poderia ser diferente! Parabéns a vc e o Marcos e principalmente a nossa pequena guerreira, que dá show de força e superação. Quando vcs voltarem a Manaus, quero conhecer a Ana.
ResponderExcluirCarol e Marcos,
ResponderExcluirconheci o Blog ontem, o li todo e me emocionei diversas vezes.
Que garota linda e cheia de luz é a Ana Luiza. Que Deus a abençoe muito neste processo de cura. Que Ele abençoe vocês também, que lhes dê força para continuarem a cuidar da pequena.
As novas fotos estão lindas. Estou acompanhando vocês no Twitter e adorei a atualização.
Rezei muito por ela ontem e vou rezar todos os dias.
Abraços
Continuamos na luta e orções por Ana Luiza. Deus sabe o que faz e a recuperação total dela está por vir.
ResponderExcluirFiquem com Deus.
Carol,Marcos e pequena ou melhor GRANDE Ana Luiza , estamos aqui em orações diárias por vcs. Desde o inicio Deus colocou a Ana no colo e está cuidando pessoalmente dela. Como vc sonhou, a Ana vai crescer, fazer 15 anos, namorar, casar e trazer ainda muitas alegrias... Vcs e ela merecem td de melhor e, isso já está acontecendo. Nós aqui ficamos em total emoção. Qdo soube da noticia ontem, fiquei arrepiada em ver tão de perto o poder de Deus. Ele eh maravilhoso... MUITO FELIZ!!! :D um grande bj da Dani Brandao ( @daniellelop)
ResponderExcluirAi Carol lembrei tanto de vcs no natal e no ano novo, tava apreensiva por noticias e que bom q elas sao possitivas... continuo em oracao e sei que a mao de Deus tá sobre a vida da sua filha e a cura virá porque nosso Deus é um Deus de milagres e do impossivel... que Deus te abencoe e te forca para continuar e dê muitos cheiros na Luisa de tds nós diga a essa pequena guerreira que ela nem imagina o quanto de amor esta sendo enviado a ela a todo tempo por tds nós... fika c Deus e naum deixe de dá noticias...
ResponderExcluirCarol,
ResponderExcluirjá estava ansiosa por notícias...
entro no seu blog quase todos os dias em busca de atualizações.
Felizmente, entrmos em 2011 com o pé direito e tenho certeza de que tudo correrá bem com a Ana, cheia de graça.
Estarei mentalizando sua recupareção e farei uma oração especial pra ela no dia 18.
Deus está com vcs! Esteja sempre certa disso!
Curta sua menina a cada instante, encha- a de carinho e amor, que é o que vc tem feito todo esse tempo...
Ela merece!
Um abraço grande pra vc, Marcos e a pequena gigante, menina sábia e brilhante, que tem sido um exemplo de vida.
Cristiana
Oie, Incrivel estou acompanhando o seu blog e me emocionei em diversas partes. Mas que menina cheia de graça.
ResponderExcluirEla vai ficar famosa.(Li que ela não gosta da idéia =p).
Pois é,tenho conhecidos em são paulo e se precisar de alguma coisa posso falar com eles tmb, Que são médicos e que tem conhecidos médicos.
Espero a melhorar dela. Que fique com Deus e que ele ilumine o seu caminho e faça o melhor para a vida de vocês.
Abraços Sinceros.
Marcel Nagm
Carol, avise por favor o horário da cirurgia para enviarmos pensamentos positivos. Sei que o resultado será maravilhoso!!! Deus guiará a mão dos médicos. Querida, me emociono todas as vezes que leio seus posts. Fico ansiosa por notícias da Ana Luiza!!Obrigada por nos manter informados. Beijo grande em vc, no Marcos e nessa riqeuza que é sua filha!!! Deus os abneçoe!!!
ResponderExcluirValeria Abreu - Manaus
Olá
ResponderExcluirNão consigo parar de pensar na Ana Luíza, eu não conhecia o Blog de vocês e quando hoje fiz o primeiro acesso não consegui deixar de me emocionar pela maneira pela qual as coisas acontecem em nossas vidas e uma forma de mostrar que muitas pessoas que se apegam por coisas tão insignificantes e não reconhecem que a vida, o viver cada dia é uma forma de encarrar que somos todos filhos de Deus e somente ele tem a hora para tudo e o tempo certo de acontecer cada momento em nossa vida.
Somos colocadas neste mundo para darmos amor a seres que são mais que especiais, eu acredito na presença viva de Deus e creio de estes momentos irão passar e a paz voltará a reinar em suas vidas..
Um forte abraço
Meu Deus, quanta força pode existir em uma mãe?? Carol, você é invencível! Conheci a sua hisória através de uma amiga, leio sempre o blog e sigo vocês no Twitter. Acredite, Ana Luiza será curada! Deus está sendo maravilhoso em te dar tanta força... você será recompensada!
ResponderExcluirSaúde!!! Muita!!! Estou rezando por vocês.
Sorte na cirurgia, tenho certeza que as mãos de Deus estarão na frente de todo o procedimento.
Força!
Grande abraço.
Renata Fonseca
Manaus
Vi a notícia no twitter que a cirugia já terminou e foi um sucesso. Glórias a Deus por mais esta vitória!!!
ResponderExcluirTomei a liberdade de relatar a história da Ana Luiza também no meu blog...
Que Deus continue abençoando imensamente vcs!
bjs
Acho que vai soar um pouco repetitivo perto dos comentários acima. Mas a história da sua filha emociona qualquer um. Conheci o blog hoje e só de olhar para o sorriso dela nas fotos já chorei. Chorei por ver o quanto ela sabe viver, mesmo com tudo que sofre, enquanto a gente reclama de nada. Me deu vontade de conhecê-la, de abraçá-la, de dizer o quanto ela é um ser-humano incrível, do quanto queria ser metade do ser humano que ela é. Vi suas mensagens no Twitter dizendo que a cirurgia deu certo e fiquei feliz. Com certeza Deus vai continuar iluminando a Ana Luiza e ela vai continuar iluminando a vida de vocês.
ResponderExcluirBjos e muita luz.
Renan
Me emocionei diversas vezes lendo o seu blog Carol! Que menina especial Deus colocou na vida de vocês! Lendo os comentários fiquei sabendo das novidades e fiquei muito feliz. Emanando energia positiva, deixo um beijo pra essa família que em breve retomará sua rotina normal!
ResponderExcluirBárbara Friche
Oi Carol,
ResponderExcluirComecei a ler o seu blog as 9:30hs da manhã e não consegui parar de ler até acabar, por inúmeras vezes me emocionei com as situações que vocês passaram para chegar até aqui...
Tenho um filho de 5 anos, que já ficou internado por diversas vezes por um problema pulmonar cronico e sei o que é o desespero que ver o seu filho em uma cama de hospital sem poder fazer nada, a terrivel sensação de impotência diante dos fatos...
Fiquei muito feliz, quando após terminar de ler o blog encontrei você e o Marcos no Twitter e constatei que a cirurgia da Ana Luiza foi um SUCESSO...
Ela é uma Anjinho enviado por DEUS à terra para nos mostrar o quanto as coisas mais simples da VIDA são as mais importantes...
Espero que não seja necessário, mas moro em São Paulo, meu pai trabalha na área da Saúde há mais de 20 anos e conhece muitos médicos, tem contatos em muitos hospitais, muito conhecimento sobre os exames de imagem que a Ana Luiza anda realizando repetidas vezes, se preciso posso tentar ajudar com alguma coisa... Além das orações que vão ser constantes...
Espero abrir novamente o seu blog com fotos da Ana Luiza em recuperação e vocês voltando para a vida normal e viajando para Madri em Julho, para a casa dos seus antigos vizinhos conforme era o planejado antes de tudo isso acontecer!!!
Que o Marcos continue sendo esse verdadeiro PAI para a Ana Lu, pois isso é que é um pai de verdade!!!!
Parabés, pela força, a garra, a coragem e principalmente por ter uma filha tão linda e forte!!!
Que DEUS continue com vocês em todos os momentos!!!
Bjos...
Vanessa
Boa sorte a sua familia, Carol.
ResponderExcluirPeça para as 13 almas benditas e para Iemanjá, tudo dará certo.
Uma sugestão, leve flores as 13 almas e água, elas estão enterradas no Cemitério da Vila Alpina, em São Paulo.
Entregue no mar um sabonete e um vidro de perfume (somente o líquido) para Iemanjá.
Abraço.
História das 13 almas, elas são poderosas: http://marinelacarniato.blogspot.com/2009/12/historia-das-13-almas-benditas.html
Oi Carol,
ResponderExcluircheguei ao seu blog atraves de um RT de alguem no twitter e li todos os seus posts e fiquei muito emocionada com a historia da sua linda princesa.
Mesmo não nos conhecendo estou desde já rezando muito pela completa recuperação da pequena e que ela tenha uma vida muito linda, saudavel e feliz e que tudo isso q ela está passando seja só uma historia do passado!
Tenha sempre muita fé porque Deus nunca nos abandona!
Beijos enormes nessa guerreira linda e pra vc por ser tão forte nesse momento!
Oi tudo bem carol, eu tbm tenho um blog e atraves dele venho conhecendo tantas historias, tbm tenho cancer e trato no ac camargo, minha vida mudou completamente depois dessa noticia, eu morava em portugal a 11 anos, havia me casado a 2 meses, e de repente uma bomba dessas, agora estou aqui tratando, o marido ñ aguentou, decidiu ñ estar ao meu lado.
ResponderExcluirmas me emocionei muito lendo a historia da Ana Luisa, amanha tenho consulta no ac camargo, espero que já ñ estejam la, mas se estivem e puderem receber minha visita, gostaria muito de vos dar um abraço e um beijinho na ana, me passem o nome e numero de quarto, se eu ñ for incomodar claro..
continuem forte, pois eu tbm ñ sei como as crianças aguentam esse tratamentos...sao anjos de Deus com certeza...beijo
pode mandar a resposta no meu email
ResponderExcluirfacampelo@hotmail.com
beijossssss
Olá Carolina.
ResponderExcluirMeu nome é Yuri, você provavelmente não me conhece. Cheguei até seu blog entre os vários amigos em comum que temos no Twitter e através da hastag #forcaanaluiza. Bem, Eu tenho acompanhado bem de longe toda a história da sua filha, e fiquei muito contente quando a Bia Abinader postou que "Aninha" estava quase curada, apenas sofrendo os efeitos colaterais da quimioterapia. Mas o que me motivou a escrever esse "comentário" foi essa foto: (http://twitpic.com/3riftz), a Mayara, que está com sua filha, é minha amiga. Há conheço a 8 anos, logo depois de ela ter superado o seu problema de saúde. Por um tempo fomos vizinhos e ainda fizemos o ensino médio na mesma escola. Ela viveu uma adolescência como qualquer outra garota, sem problemas de saúde (apenas fazendo seus exames de rotina). Mas a doença deixou nela algo de positivo (sim, positivo): ela se transformou em uma pessoa guerreira, que não se deixa levar por nenhuma dificuldade. Tem os pés no chão e encara os desafios de frente. Ela passou por uma doença terrível, na mesma fase que sua filha está agora. Acredite, as vezes tudo dá errado pra depois dar certo. Ana Luiza terá uma vida incrível!
O nosso Deus e o Deus do impossivel! Essa crianca guerreira tem o brilho do Espirito Santo e tenho certeza que o Senhor ja estendeu as suas maos para ela. Papai e mamae, sei que e dificil, mas so agradecam e vcs verao o que Jesus vai fazer!
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